quarta-feira, 14 de outubro de 2009

DE BUSCA, SUGESTÃO E POESIA

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Nena de Castro
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Nena de Castro
22/01/2008 - 00:00:00 De busca, sugestão e poesia
Estou à procura de uma crônica. Era um dos textos do meu livro de Português quando cursava o 1º Ano Normal. É, eu fiz o Curso Normal no Instituto Imaculada Conceição, em Governador Valadares. Como sei nada de Matemática (brrrrr) e coisa nenhuma de Química e Física (valha-me Deus!), pretendia cursar o Clássico para me aprofundar no estudo de Línguas e nos autores greco-romanos, mas lá não existia tal curso. Daí fui fazer o Normal que, honra seja feita, era um excelente curso para quem pretendia lecionar! As Clarissas Franciscanas eram (e creio que ainda são) muito exigentes e tivemos os melhores professores que podíamos ter, além de um colégio de estrutura física invejável. E tome Sociologia, Didática, noções de Psicologia e estudo de recursos para uma boa aula! Nossa professora de Literatura, Eclice Alvarenga, era formada na UFMG, falava inglês fluentemente e, quando tínhamos bolsistas de língua inglesa, era uma delícia ouvi-la explicar para as gringas, em sua língua, os segredos da Literatura Brasileira. Como não tinha mais que me preocupar com a horrenda matemática do Ginásio, eu nadava de braçada: sentava lá atrás, copiava a matéria, comia pipoca doce e lia, quase discretamente, livros não muito “católicos” para os padrões do educandário, como os de Jorge Amado (“livro de comunista”) e de Henry Miller (“meu Deus, onde essa menina vai parar, com essas leituras?”). Do Miller, mamãe achou o exemplar de “Sexus”, leu umas páginas e houve um cafuçu danado lá em casa, o que o leitor vai entender se der uma olhadinha, de leve, na obra. Bem, aonde eu vim parar, os leitores já sabem, vez que me toleram escrevendo sandices no Diário do Aço toda terça-feira. E quanto à crônica, cujo autor penso ser Rubem Braga, nela, com certa ironia, ele respondia a uma leitora que lhe pedira uma definição do amor. Dizia que o mal de amor era como a dor da... BURSITE e explicava que doía no fundo da alma, dia e noite, tal qual o drama de uma grande paixão. Se a leitora esperava algo romântico, deve ter ficado bastante desapontada... Contudo, como só foi citada a dor da bursite, eu gostaria de reler tal crônica, para, seguindo o mesmo raciocínio, discorrer sobre suas primas, a TENDINITE e a TENOSSINOVITE, que doem bem mais que qualquer dor-de-cotovelo, aliás, costumam doer no cotovelo, isso sim! Portanto, meu caro leitor (leitora), se você tiver um livro antigo que traz esse texto, mande pra mim, por favor. Je vous remercie.SUGESTÃOCastro Alves, o poeta condoreiro, (de altos vôos), escreveu “a praça é do povo como o céu é do condor”... Pois é, além de ser um galã conquistador, o poeta baiano que nos deixou incríveis poemas sobre a medonha situação do negro escravizado, entre os quais Vozes d’África e Navio Negreiro, também era um sábio em outras questões sociais. Ele já sabia que o povo precisa ter um espaço onde possa se reunir, exprimir seus sentimentos de dor, revolta, protestos, alegria... Ninguém desconsidere o poder do povo que se reúne para fazer reivindicações... Lembram-se das mães argentinas que, de fralda amarrada na cabeça, marchavam silentes pela praça defronte à Casa Rosada, sede do governo então sob domínio militar? É, as chamadas Mães da Plaza de Mayo fizeram estremecer uma ditadura sangrenta, lutando em caminhadas pelos filhos presos! E com resultados! Em nossa cidade, temos uma praça, a 1º de Maio, que nunca teve o destaque que merece, talvez pelo tipo de estabelecimentos que sempre teve a seu redor, que pouco a pouco estão mudando, com lojas lindas e comércio variado. Apesar de ter um monumento criado pelo gênio do escultor Amílcar de Castro, poucos sabem seu significado e aquela praça merece cuidados e atrações especiais, para que o povo possa ter ali um local de lazer, com policiamento, programas para crianças, como contagem de histórias, palhaços, bandas, balões, alegria e cores. Fica, pois, uma sugestão para a Secretaria de Cultura e Lazer que poderia transferir a FEIRARTE, com suas barracas de comida e seus artesãos para a Praça 1º de Maio? Afinal, se a praça é do povo, ele vai continuar a prestigiar o evento, que já é um sucesso!HOMENAGEMIpatinga não pode esquecer nunca o tenente Oswaldo Machado de Oliveira, o Maestro Oswaldo, que fez de sua vida à frente da Guarda Mirim e da Escola de Música da Corporação Musical Santa Cecília um trabalho memorável de orientação e educação de adolescentes, e formou um celeiro de craques das partituras. Só dar seu nome à Escola de Música é pouco. Oswaldo honrou Ipatinga, conquistando títulos no Brasil inteiro e merece muito mais. Em memória de meu inesquecível amigo, transcrevo os versos que se seguem:UM CÉU COMUM Mário QuintanaNo céu vou ser recebidocom uma banda de música.Tocarão um dobradinhodaqueles que nós sabemos- pois nada mais celestialdo que a música que um dia ouvimosno coreto municipalde nossa cidadezinha...Não haverá cítaras nem liras- quem pensam vocês que eu sou?E os anjinhos estarão vestidosno uniforme da banda,com os sovacos bem suadose os sapatos apertando.Depois, irei tratar da vidacomo eles tratam da sua...ZOOM- Gente, que coisa! Vocês precisam ver quantos e-mails recebi de meus leitores e leitoras, querendo saber a respeito do personagem de minha crônica da semana passada: 1) A verdadeira identidade do Zeca? (Não conto nem sob tortura!) 2 ) E ainda: se o Zeca já “afogou o ganso”, “trocou o óleo do motor”, “tirou o atraso”, “molhou o biscoito” “bebeu água da cisterna”... Esse pessoal...- Um abraço para Jacyr e Elma Guidine, nesta terça. - Em terra de doido no volante, até jaguatirica é atropelada...- Avistei sei Raimundo outro dia na Usipa. Mestre de muitas vitórias e bons exemplos, sei Raimundo é tudo de bom. Somos muito gratos pela atenção e carinho que dispensou à Tatiana no Judô.- Foi o especial Cláudio Salvador quem fez a locução da exposição de pássaros que aconteceu dias atrás no 7 de Outubro. Um abraço, meu amigo.- Outro abraço, agora para Sirvanil da Conceição, Roberto de Oliveira Machado e Mariely Lacerda, a fofinha que me entrevistou para o site do Clesi...- Cida Pinho, cadê você, meu Passarin? Li todos os poemas que me mandou, são lindos.- Rubem Leite continua escrevendo seus artigos na revista eletrônica, Nota Independente. Amigo, obrigada pelas lisonjeiras comparações, mas vá com calma: sou só aprendiz de cronista e poeta.- Vá curtir o verde do nosso Parque Ipanema, aquele lugar, nesse mundo poluído é um luuxo! E acessível a todos! Mas ajude a conservá-lo, ok?- E atenção, não confunda alhos com bugalhos, Zé Germano com gênero humano e mão na massa com humana massa, visse? Dá confusão!- Um dia feliz, com nuvens azuis e sem febre amarela, pamonha de milho verde cozida na folha de banana, com pimenta malagueta, curau com bastante canela, versos do poeta goiano Gabriel Nascente, música de Beto Guedes, banho de cachoeira e paaaaz, são os meus votos. Críticas, sugestões e eventuais elogios, pelo e-mail nenadecastro@yahoo.com.br- Au Revoir.
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